Luisella Planeta Leoni por Pixabay
Por Eduardo Silveira – presidente da APT
Um fato que todos são unânimes em concordar: a pandemia do novo coronavírus fez antecipar em muitos anos a evolução que grande parte do segmento do comércio e serviços viria a experimentar no futuro.
Mal nos acostumamos a trabalhar com a AI (artifical inteligent), aplicativos e aparelhos como a Alexia, e tivemos que nos conectar e a aprender a reconectar com nossas próprias histórias de vida.
Costumo dizer que os efeitos do isolamento ainda não podem ser completamente esquecidos. Mais do que ficar só, aprendemos a estarmos juntos no ambiente virtual. De um dia para o outro, viramos observadores.
Mas o que isso trouxe para o turismo? Talvez, a maior revolução de todos os tempos: a revolução das coisas.
O turismo, que vinha há anos vivendo no mundo dos serviços, com pouca ou quase nenhuma inovação tecnológica, precisou se conectar e, sobretudo, inovar para continuar existindo. Mas, agora, eu noto algo diferente: a resistência de muitos profissionais deixou de existir, muito em face da pandemia.
O turismo como atividade econômica começa a renascer diante de uma constatação: o quanto a tecnologia pode avançar para promover o contato e as novas relações humanas.
Assim como a indústria formal passou por essa transformação nas máquinas e no emprego das máquinas, o turismo se conecta e se reconcilia na inovação. O homem e a máquina passam a atuar de forma conjunta na vanguarda desse novo modelo de negócio.
O tempo passará a ser um aliado para que o homem possa desfrutar de novas experiências de viagens, especialmente produzidas com criatividade, rapidez e com o toque humano.
Assim, surge o Turismo do Futuro ou o Turismo 5.0, que será focado no retorno do toque humano aliado a tecnologia.